sexta-feira, 26 de abril de 2013
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Iron Man 3

Antes de mais nada, o post pode conter uma quantidade moderada de spoilers!

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Um dos filmes mais esperados do ano finalmente foi lançado: Iron Man 3!
E como eu não poderia perder essa estreia, fui conferir o que o filme tinha de bom. Um ponto marcante pra mim foi que foi o primeiro filme em HD e 3D que assisti no cinema. Como andei com o tempo meio curto e não pude ver essa nova tecnologia aqui em Lavras, fiquei um tanto quanto surpreso: finalmente vou poder assistir filmes onde não vou ter que me esforçar pra entender a legenda ou o som! Mas se por um lado eu gostei dessa novidade, por outro tenho que dizer que vou sentir saudade daquela baixa qualidade das telonas... de alguma maneira aquela imagem e som cheios de ruídos faziam parte do cinema, assim como os ruídos são típicos de LPs, que pra mim é um dos motivos pelo qual eu gosto tanto deles no lugar de mídias digitais.

Mas deixemos de falar de mim assim, passemos pro filme.
Em Iron Man 3, o mundo conhece um novo inimigo que mostra não estar pra brincadeiras e não se preocupar muito com ideais, apenas deseja vingança e destruição. Esse inimigo é o Mandarim. Disposto a acabar com a paz nos Estados Unidos, Mandarim declara guerra a Tony Stark no momento em que um amigo seu é ferido, e, posteriormente, Peppers é sequestrada.

Mandarim e Homem de Ferro nas antigas HQs.
Um ponto muito bacana presente nesse filme, é a constante ligação que ele tem com outros filmes da Marvel, em especial Os Vingadores. Pra quem não se lembra (ou não sabe), em Os Vingadores, a Terra está sendo invadida por forças alienígenas sob o comando de Loki, e para impedir tal dominação, uma legião de heróis é convocada: Homem de Ferro, Thor, Hulk, Gavião Arqueiro e Viúva Negra. Após ir e voltar do "outro mundo", Tony se encontra um tanto quanto complexado, temendo pela segurança de Peppers e tendo surtos de ansiedade de tempos em tempos.
Durante todo o filme, Tony enfrenta estes monstros internos, e talvez esse seja um dos motivos pro filme ser meio "parado". O espírito de "playboy" do personagem está começando a dar lugar a um sentimento mais "maduro", mostrando um lado do personagem que até então tinha sido meio mascarado com várias piadinhas.

Pra quem ainda não viu, confira o trailer abaixo:



E como se já não bastasse ele ter revelado sua identidade secreta já no início (Iron Man - 2008), nessa continuação ele dá também seu endereço! Bem... a se julgar pelo o que aconteceu, acho que o Batman fez bem em manter sua identidade. Mas como ele está mais que longe de ser um idiota, o único motivo pelo qual ele fez isso foi para tentar desafiar diretamente o Mandarim.

Desde o primeiro filme, eu esperava que o vilão fosse o Mandarim, mas agora que ele veio, sinto dizer que me decepcionei um bocado. A princípio, a semelhança entre o Mandarim do filme e das hqs me animou bastante, mas algo está por trás disso tudo... e não vou dizer o que!
Outra coisa que me chamou a atenção, e muito, foi que em Os Vingadores, o Homem de Ferro enfrenta com sua armadura "casual" Thor, o Deus do Trovão. Porrãn! Enfrentar um Deus com uma arma humana??!! Cadê a sanidade desse cara? Ou melhor, DO QUE É FEITA ESSA ARMADURA??! Mas neste novo filme, suas armaduras parecem ter começado a ser fabricadas com material de baixo custo, já que a todo momento uma é destruída facilmente (sim, são váaaarias armaduras que ele tem, exemplo disso é o protótipo que ele passa boa parte do filme: Mark 42).

O filme é cheio de surpresas, como por exemplo Tony se desculpando várias vezes, deixando um pouco o ego de lado. Uma coisa que senti falta no filme foi do humor que os outros tinham; mas levando em consideração o estresse emocional do personagem, isso passa a ser aceitável.

Apesar de tudo, esse foi um filme que me lembrou muito Batman The Dark Knight Rises: um heroi passando por crises depois de enfrentar um grande inimigo, um tanto quanto cansado da vida que levava e sendo impulsionado a continuar com a vida dupla para salvar quem ele ama (no caso de Iron Man 3, sua querida Pepper Potts, e em Batman, a cidade de Gotham).

Stark também passa um período em "stand by", enquanto muitos acreditam que ele está morto, mas o Mandarim saca logo que ele ainda está por aí.
Se a ideia do diretor, roteirista, produtores era fazer um filme de ação, sinto dizer que não funcionou muito.

Mas nem tudo foi pelo ralo! Talvez este toque "melancólico" presente no personagem seja o que ele necessitava pra ficar um pouco mais maduro para Os Vingadores 2, ou para alguma outra ponta em algum outro filme da Marvel.
As atuações de Gwyneth Paltrow (Pepper Potts) e Guy Pearce (Aldrich Killian, e pra quem como eu ficar se perguntando: eu vi esse cara em alguma mas lembro onde!, saiba que ele é o Alexander, de A Máquina do Tempo) foram, na minha opinião, mais significativas que a do próprio Robert Downey Jr. De alguma maneira, mesmo sem aparecer tanto, Pepper teve um carisma maior do que nos outros filmes, talvez por ser uma moça certinha que vive à beira da loucura por ter um relacionamento com ninguém menos que o Homem de Ferro!


No quesito armaduras, várias coisas estão diferentes. Como disse, Tony agora tem um arsenal/coleção pessoal de armaduras, tanto que, relembrando também, ele passa o filme todo ao lado de sua Mark 42, que ainda é um protótipo para uma nova tecnologia que ele está aperfeiçoando. Mas o ponto mais significativo foi que, apesar da "produção em série" e de alguns aperfeiçoamentos na interface, essas armaduras não apresentaram um desempenho tão bom, nem mesmo as mais robustas.


Mas, misteriosamente, a armadura do Patriota de Ferro foi a que mais resistiu durante o filme. Rhodes parece saber cuidar muito bem de algo como uma armadura.

Antes de terminar, um ponto que eu achei muito "engraçado" nesse filme. Se lembram da série de filmes do Resident Evil? Bem, se sim, vocês sabem que no filme o vírus foi criado não como arma, mas como uma tentativa de reviver células do corpo que foram destruídas, para assim reconstruir órgãos, membros, curar cicatrizes... em O Hóspede Maldito, isso foi feito para tentar recuperar os movimentos da filha cadeirante de seu desenvolvedor (que me esqueci o nome agora rsrs); em Iron Man 3, algo muito semelhante poderá ser percebido.

No geral, o filme foi bom, tinha potencial pra ser muito melhor, afinal, era o Homem de Ferro, mas o filme acabou sendo um tanto quanto parado (pô, o último filme da Marvel que vimos foi Os Vingadores e foi puro heavy metal!!!!). A dica que deixo é: assistam. Apesar desse clima melancólico, ficou interessante ver esse lado emotivo do sr. Stark que normalmente nem sabemos que existe, mas está lá!

P.S: Stephanie Szostak, que interpreta Ellen Brandt, conseguiu roubar meu coração nas poucas cenas que aparece!
P.S.S: Rebecca Hall, que interpreta Maya Hansen também.
P.S.S.S: Esperem TODOS os créditos após o filme. Nesse filme, a cena demorou beem mais que o normal, mas vale a pena para ouvir a conversa entre Tony Stark e Bruce Banner

Maya Hansen

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