sábado, 21 de janeiro de 2012
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Jogos são perigosos

21:58


Há muito não ouvia esse tipo de coisa, que jogos formam marginais, deformam a mente, são um perigo pra saúde... BAH, que se foda essa merda!


Ninguém mais acredita nessa história, mas aos poucos estou começando a rever meu conceito, não só em relação a games, mas a livros também.



Ezio Auditore, Assassin's Creed 2
Fui perceber isso depois de jogar Assassin's Creed. Depois de jogar, senti uma vontade, praticamente uma necessidade, de correr pela cidade e subir muros, posteriormente nos telhados das pessoas, e continuar pulando, de casa em casa. Até então não havia comentado com ninguém, já que se normalmente já me acham louco, imagina se eu dissesse uma coisa dessas... mas felizmente, minha amiga Natu (que escreve o blog comigo), depois de jogar, me disse o mesmo, e desde então me senti menos só. Pelo menos se for pra ser considerado louco, alguém vai comigo!

Esses jogos da Ubisoft devem ter algum tipo de bruxaria. Quando jogava Prince of Persia, com um estilo semelhante ao Assassin's Creed, fiquei meio interessado em parkour, mas nada como agora.

Algumas semanas antes de começar Assassin's Creed, estava jogando Batman - Arkham City. Novamente. Mesmo após ter terminado o jogo, fiquei pouco mais de uma semana andando pela casa dizendo: I'm Batman!. Nota: dizia isso sozinho, com familiares ou amigos por perto, o importante era dizer!
Até hoje ainda acredito que ao menos um pouco de "Batman" eu tenho, mas agora num nível mais "controlado", menos eufórico.

Outro jogo terrível nesse sentido é The Sims.
Construir cidades, pessoas, constituir famílias, comprar coisas, se divertir, trabalhar, estudar, e até viajar. Era uma vida totalmente construída dentro da máquina. De outro ponto de vista, que eu considero mais emocionante ainda, nós temos a possibilidade de definir o curso da vida do Sim, quando começa... e quando TERMINA!! Desde que joguei o The Sims 1 pela primeira vez, percebi algo interessante... eu.. era... DEUS!! E essa ideia me acompanha até hoje.

Quantas vezes eu já não pensei na possibilidade de fazer um KLAPAUCIUS ou um MOTHERLODE na minha vida...
Nota: um amigo uma vez disse que parara de jogar The Sims depois que percebeu que estava, na verdade, brincando de casinha e de boneca.

Outros mais antigos também ajudaram pra que eu ficasse assim hoje:

Call of Duty e Medal of Honor por muito tempo me fizeram pensar que o meu futuro estava nas Forças Armadas.







Com Top Gear aprendi a quando for buscar um carro, procurar um com transmissão automática. E também que andar na rua, a pé mesmo, sem ao menos ficar imaginando as músicas tema desse jogo simplesmente não tem graça, é desmotivador. Duvido que alguém que tenha jogado este jogo não faça isso ainda hoje!




Super Mario me colocou no mundo das drogas.














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O post deveria ser apenas sobre jogos, mas não são apenas eles que se infiltram na nossa mente. Livros e filmes, por exemplo, fazem o mesmo.
Há pouco, terminei de ler O Iluminado (The Shining, Stephen King), e já no final, por um momento achei que não fosse conseguir terminar o livro, e que seria até melhor parar de lê-lo. Não por ser de terror (eu gosto), mas pelo jeito que o auto descrevia a mente em colapso de Jack.

Mas acho que acima disso tudo (inclusive a certeza de ser o Batman), está o apocalipse zumbi que tanto vemos em filmes, jogos, e até livros. Eu tenho um fascínio especial por zumbis, mas recentemente uma coisa me decepcionou de tal modo, que perdi mais um pouco a fé que ainda tinha na humanidade. O filme Sangue Quente (Warm Bodies), que mistura ROMANCE e ZUMBIS!!!!

Droga... já não bastava o que fizeram com os vampiros, agora estão fazendo com os zumbis???? Por favor, não estraguem os lobisomens, pelo visto eles serão nossa última esperança!

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